LUNA & EU









O meu motivo



Uma labradorazinha linda, que a cada dia me dá mais trabalho e mais alegria! LUNA: o motivo e o tema central desse blog.



Desde que Luna chegou, todos os dias tenho histórias divertidas. O objetivo deste blog não é só compartilhar as minhas risadas, as minhas emoções, os meus sustos, as minhas dúvidas e o meu amor por ela. O objetivo é, principalmente, registrar esses momentos; não quero que o tempo os apague da minha memória... Anotações em um papel poderiam ser perdidas... Um "bloquinho" virtual é mais seguro e menos egoísta.



Sejam bem-vindos ao meu bloquinho de anotações...


segunda-feira, 1 de março de 2010

Ahhh a saudade....

Um dia desses, até tarde no trabalho, eu só conseguia pensar em quanta saudade a Luninha devia estar sentindo de mim, no quanto ela devia estar se sentindo sozinha, no quanto ela devia estar desejando a minha presença. Só conseguia enxergar a carinha dela diante da porta da cozinha, torcendo para que eu entrasse, dizendo o "Cheguei, meu amor!!!" de sempre!

Era melhor eu ir logo embora...

Analisando a situação, pode ser que eu sinta a falta dela mais do que ela sente a minha. Não sei. Acho que esse sentimento só tem sentido porque é recíproco. E eu só estou escrevendo este post neste momento porque a saudade começou a bater de novo...



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sabedoria Canina

Já se imaginou agindo com a sabedoria canina? A vida teria uma perspectiva mais amistosa. Tente:

- Nunca deixe passar a oportunidade de sair para um passeio.
- Experimente a sensação de ar fresco e do vento na sua face por puro prazer.
- Quando alguém que você ama se aproxima, corra para saudá-lo(a).
- Quando houver necessidade, pratique a obediência.
- Deixe os outros saberem quando invadiram o seu território.
- Sempre que puder tire uma soneca e se espreguice antes de se levantar.
- Corra, pule e brinque diariamente.
- Coma com gosto e entusiasmo, mas pare quando estiver satisfeito.
- Seja sempre leal.
- Nunca pretenda ser algo que você não é.
- Se o que você deseja está enterrado, cave até encontrar.
- Quando chamar a atenção, deixe alguém tocá-lo.
- Se não for molhado e babado, não é um beijo de verdade.
- Evite morder quando apenas um rosnado resolve.
- Nos dias mornos, deite-se de costas sobre a grama.
- Nos dias quentes, beba muita água e descanse todo o seu corpo.
- Alegre-se com o simples prazer de uma caminhada.
- Quando estiver contente, pule e balance todo o corpo.
- Não importa o quanto você for censurado, não se sinta culpado e não faça bico... corra de volta e faça as pazes.
- Se uma pessoa estiver tendo um dia ruim, fique em silêncio, sente-se perto dela e encoste-se gentilmente.


Abaixo, minha Luninha pequena, aproveitando o ar fresco...


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Anjos de quatro patas

Hoje li um texto bonito... Não sei quem escreveu, mas certamente foi alguém que já recebeu de um serzinho de quatro patas o amor que eu recebo da Luna.

Compartilho o texto com vocês:

" Existem pessoas que não gostam de cães. Estas, com certeza, nunca tiveram em sua vida um amigo de quatro patas. Ou, se tiveram, nunca olharam dentro daqueles olhos para perceber quem estava ali. Um cão é um anjo que vem ao mundo ensinar amor.

Quem mais pode dar amor incondicional, amizade sem pedir nada em troca?

Afeição sem esperar retorno?

Proteção sem ganhar nada?

Fidelidade vinte e quatro horas por dia?

Ah, não me venham com essa de que os pais fazem isso, porque os pais são humanos e quando os agredimos eles ficam irritados e se afastam...Um cão não se afasta mesmo quando você o agride. Ele retorna cabisbaixo, pedindo desculpas por algo que talvez não fez... lambendo suas mãos a suplicar perdão. Alguns anjos não possuem asas; possuem quatro patas, um corpo peludo, nariz de bolinha, orelhas de atenção, olhar de aflição e carência. E, apesar dessa aparência, são tão anjos quanto os outros (aqueles com asas). E se dedicam aos seus humanos tanto quanto qualquer anjo costuma se dedicar. Às vezes um humano veste a capa de anjo e sai pelas ruas a catar alguns anjos abandonados à própria sorte, e lhes cura as feridas, alimenta, abriga ... Só para ter a sensação de haver ajudado um anjo...

Deus, quando nos fez humanos, sabia que precisaríamos de guardiões materiais que nos tirassem do corpo as aflições dos sentidos. E nos permitissem sobreviver a cada dia com quase nada além do olhar e da lambida de um cão...Que bom seria se todos os humanos pudessem ver a humanidade perfeita de um cão. "
 
Beijossss

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Boas novas...

Fiquei um pouco mais de tempo sem escrever. Estava, evidentemente, preocupada com a tal bolinha atrás da orelha da Luna. Hoje recebi o resultado: o motivo do susto não passa de uma dermatite... Ufa... Obrigada a todos que torceram por nós.

Para comemorar, algumas fotinhos de minha Luna: linda e absolutamente saudável.





quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Linda.. Sempre Linda

A cirurgia aconteceu na segunda-feira: dois pontinhos e nenhuma surpresa. Ainda bem! Agora é só esperar o resultado do exame e manter o coração tranquilo... Não há de ser nada e, se for, cuidaremos e pronto.

Hoje pela manhã notamos que o ponto estava, aparentemente, solto. Pedi a minha mãe que a levasse à veterinária. E lá foram a minha mãe e a Thami com a cachorrinha mais maluca do mundo... Puxa daqui, quase se enforca de lá... E os pontinhos se romperam mesmo. Pudera... Luninha não para um segundo!

Bom... agora ela está com o buraquinho sem pelos e sem pontos. Mas a linda não precisa de muito para continuar linda... Alguém duvida? Abaixo, a prova dos nove...

Beijos


 







PS: repararam o "Luninho" ao lado dela? O pobrezinho era quase tão lindo quanto ela, mas em dois dias perdeu os dois olhinhos e teve parte de seu enchimento sutilmente arrancado. É... melhor que ele apareça nas fotos somente de costas rsrsrrs. Abaixo, uma homenagem ao pobre "Luninho" (de costas).


domingo, 31 de janeiro de 2010

Uma pequena preocupação... Faz parte.

Ontem, como ocorre em todos os sábados, levei minha Luna para tomar banho e, ao buscá-la, fui avisada de que havia uma bolinha perto da orelha dela que precisava ser examinada. A bolinha é grande; fiquei preocupada. Saímos direto para o petshop. A veterinária, que conhece a Luna desde sempre, a examinou. Clinicamente não havia nada de errado, mas a indicação é retirar a tal bolinha e enviar para uma biópsia. Assim será feito. Amanhã a minha pequena será sedada e a bolinha será retirada.

Não há de ser nada, mas esse post é para dizer que nem só de alegria é feito um sentimento como o meu pela Luna. A pele dela é muito clarinha e tende a sentir mais os efeitos de sol, de calor e até de possíveis alergias... O resultado da biópsia só sairá em 15 dias, enquanto isso estarei preocupada, mas pronta para acudi-la a cada emergência.

Torçam por nós.
;-)

PS: estou pensando em dar à Luna um amiguinho... um outro bichinho que possa lhe fazer companhia enquanto eu estou no trabalho. Quem cuida de um cuida de dois... Mas essa é outra história.

Beijos a todos.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Compartilhando emoções...

Algumas coisas nos tocam de uma maneira tão peculiar, que não podem ser guardadas; precisam ser compartilhadas para que toquem também o coração de outras pessoas.

Foi o que aconteceu hoje, com uma mensagem que recebi de Luciana Tognolli. Com a permissão dela, compartilho com vocês a delicadeza das palavras abaixo e aproveito para dizer a você, Lu, que só pessoas muito iluminadas conseguem transformar tão bem sentimentos em palavras. Obrigada. Um beijo.

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De: Luciana Almeida Tognolli


Enviada em: sexta-feira, 29 de janeiro de 2010 11:16

Para: Tatiane Aline do Carmo e Melo

Assunto: Para ler quando tiver tempo. (Luna e você)



Tati,

Ontem à noite enquanto baixava temporadas de Lost li seu blog.

Inevitável. Todas as coisas que se referem à delicadeza, à essência, e ao amor puro me fazem pensar em minha mãe. Quando eu tinha apenas oito anos eu a via lavar saquinhos vazios de leite antes de jogar fora, e, indignada, perguntava a ela a razão daquilo. Ela, com a maior simplicidade, me respondia que se alguém precisasse dele, já estaria limpo. E eu, em minha ignorância, ficava com uma cara de ponto de interrogação me perguntando quem poderia precisar daquilo. Cascas de frutas, legumes e ovos, ela sempre usou para adubar plantinhas (muitas e muitas plantas). E ela organizava o lixo de casa de forma que uma coisa não sujasse a outra (!!!).

Hoje, em 2010, é o que se tenta fazer pelo planeta. Mas isso, que ela já fazia, por desejo próprio, ainda era em 1980. Assim ela sempre foi com animais, que entre cães, gatos, pintinhos e tartarugas, creio que deva ter tido uns 30. Cada um com sua história, suas dores e alegrias. Catou na rua, ganhou, comprou, tratou, deu nome e amor. E eu passei a vida tentando entender que relação era aquela que parecia ver nos bichinhos mais valor que em muita “gente”.

Quando ela faleceu, logo uns dias após completar 56 anos, eu fiquei com os bichinhos dela:

Agatha, uma Schnauzer;
Belinha, uma vira-latas pretinha;
Samantha, uma gatinha;
e Sol, a tartaruga.

Pensei que ia enlouquecer. Até porque, TODOS eles adoeceram. A Ágatha teve diabetes e ficou cega em dois meses. A Belinha teve uma doença de pele horrorosa que fez com que perdesse todo o pelo. Samantha teve tumor na cadeia mamária toda, e a Sol ficou sem comer por cinco meses, enfiada dentro d’água. Estes bichinhos são um resumo da devastação pela qual passamos ao ver partir aquela criatura feita para o cuidar docemente de todos, dilacerada pela indiferença e brutalidade.

Quando li em seu blog o relato sobre a cachorrinha que deixou em São Paulo, e sua descoberta deste amor incondicional através da Luna, logo me veio aquele sentimento que aprendi a ter e que, a cada dia, me faz lembrar de quanto ignorei coisas tão essenciais durante anos. A relação de afeto, a dependência em relação a nós “humanos”, os pulinhos e lambidas ao nos receber, a humildade de comer, beber água e dormir nos horários que determinamos... Isso tudo me faz pensar que são seres que em seu silêncio e sua simplicidade podem nos ensinar como é possível amar gratuitamente, como relevar a intolerância alheia e como, apenas existindo, emanar tanta doçura e dedicação ao outro.

Hoje acredito que temos muito a aprender com eles. E os observo, rio de suas gracinhas, choro ao ver um bichinho cego se guiar pelas paredes e por minha voz, e divido com eles uma saudade sem fim, com a certeza de que compartilham a falta e as lembranças com mais aperto no coração que muitos seres que são considerados humanos.

Vida longa à sua Luninha e a este amor que deve te fazer um bem danado.

Um beijo,
Lu

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